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1.
Arq. bras. oftalmol ; 70(2): 303-311, mar.-abr. 2007. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453173

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do implante de anel corneano intra-estromal sobre a curvatura da córnea em coelhos. MÉTODOS: Trinta olhos de 15 coelhos foram divididos em 2 grupos: o primeiro com 7 e o segundo com 8 animais. O olho esquerdo foi operado e o direito serviu de controle nos 2 grupos. Paquimetria ultra-sônica e ceratoscopia computadorizada foram realizadas no pré-operatório; biomicroscopia de segmento anterior e ceratoscopia computadorizada, no pós-operatório. No grupo 1, foi realizado implante de dois segmentos de anel. No grupo 2, os segmentos foram implantados separadamente. Compararam-se os achados topográficos do pré e do pós-operatório por meio de alterações quantitativas e qualitativas em 4 quadrantes. RESULTADOS: A análise quantitativa no pré-operatório não demonstrou diferença significativa entre os grupos. No grupo experimento 1, houve abaulamento corneano nos setores nasal (p=0,02) e temporal (p=0,04), na comparação com o grupo controle 1. No grupo experimento 2, observou-se o mesmo fato (p=0,02 nasal e temporal) quando comparado ao grupo controle 2. Após implante do segundo segmento, observou-se aplanamento significativo nos setores superior e inferior e abaulamento nos setores nasal e temporal (p=0,02 para todos os quadrantes). Pela análise qualitativa, observou-se astigmatismo uniforme nos grupos controle 1 e 2. No grupo experimento 1, observou-se astigmatismo simétrico contra a regra. No grupo experimento 2, observou-se astigmatismo contra a regra assimétrico, após implante do primeiro segmento, e simétrico, após o segundo implante. CONCLUSÃO: Observou-se aplanamento corneano significativo no eixo onde se localizam as extremidades do segmento de anel e abaulamento nos setores onde se localiza seu corpo. O implante de apenas um segmento induz astigmatismo assimétrico.


PURPOSE: To evaluate the effect of intrastromal corneal ring implantation on corneal curvature in rabbits. METHODS: Thirty eyes of 15 rabbits were divided into two groups: group 1 with 7 animals and group 2 with 8 animals. The left eye underwent surgery and the right eye was used as control. Ultrasound pachymetry and corneal topography were performed prior to surgery. Anterior segment biomicroscopy and corneal topography were performed after surgery. In group 1, implantation of two ring segments was performed. In group 2, ring segments were implanted separately. Topographical findings, before and after surgery, were compared through quantitative and qualitative alterations and divided into four quadrants. RESULTS: Quantitative analysis showed no significant difference between the groups in the preoperative period. Experiment group 1 showed nasal (p=0.02) and temporal (p=0.04) corneal steepening, compared to control group 1. Experiment group 2 showed nasal and temporal corneal steepening and superior and inferior corneal flattening (p=0.02 for all quadrants) compared to the control group 2. Qualitative analysis showed uniform astigmatism in both control groups. In experiment group 1, against-the-rule regular symmetrical astigmatism was observed after surgery. In experiment group 2, against-the-rule regular asymmetrical astigmatism was found after implantation of the first ring segment, and against the rule regular symmetrical astigmatism was observed after implantation of the second segment. CONCLUSION: In this study, significant corneal flattening occurred in quadrants where ring segments extremities were located and corneal steepening was observed in quadrants where its body was located. Implantation of one ring segment induces asymmetrical astigmatism.


Assuntos
Animais , Masculino , Coelhos , Córnea/anatomia & histologia , Córnea/fisiologia , Substância Própria/cirurgia , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Astigmatismo/etiologia , Topografia da Córnea , Córnea , Microscopia Acústica , Modelos Animais , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Distribuição Aleatória , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
2.
Arq. bras. oftalmol ; 68(2): 223-227, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402519

RESUMO

OBJETIVO: Isolar microrganismo em microceratótomo, induzir ceratite infecciosa avaliando a resposta terapêutica. MÉTODOS: Foram realizadas coletas consecutivas de material a partir do microceratótomo usado rotineiramente para cirurgia refrativa em olhos humanos durante um período de 8 dias. Preparou-se uma diluição segundo a escala de MacFarland para inocular na córnea de cobaias. Utilizaram-se oito animais, injetou-se 10 µl no estroma corneano de ambos os olhos. No olho direito não se instilou medicamento (grupo 1) e no olho esquerdo instilou-se ciprofloxacina 0,3 por cento associado a dexametasona a 0,1 por cento e trometamina de cetorolac de 4 em 4 horas por 24 horas (grupo 2). Após este período as cobaias foram sacrificadas e as córneas divididas, sendo uma metade enviada para análise microbiológica e outra para histopatologia. RESULTADOS: No grupo sem tratamento, todas as 8 amostras foram positivas, ao passo que no grupo tratado, 3 desenvolveram cultura positiva para Staphylococcus aureus (p=0,0128). A avaliação histopatológica de polimorfonucleares e monomorfonucleares no estroma mostrou que eram menos numerosos no grupo tratado (grupo 2), com p=0,0203 e p=0,0051, respectivamente. CONCLUSAO: Este estudo portanto sugere que o uso de antibiótico de amplo espectro associado a antiinflamatório tem efeito significativo na diminuição do processo inflamatório e infeccioso em possível contaminação intra-estromal após cirurgia refrativa.


Assuntos
Animais , Anti-Infecciosos , Anti-Inflamatórios , Ceratite/tratamento farmacológico , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Infecções Estafilocócicas/tratamento farmacológico , Ceratomileuse Assistida por Excimer Laser In Situ , Ceratite/microbiologia , Cetorolaco de Trometamina/uso terapêutico , Ciprofloxacina/uso terapêutico , Modelos Animais de Doenças , Quimioterapia Combinada , Dexametasona/uso terapêutico , Cobaias , Infecções Estafilocócicas/complicações , Staphylococcus aureus/isolamento & purificação , Staphylococcus epidermidis/isolamento & purificação
3.
Arq. bras. oftalmol ; 67(3): 509-517, maio-jun. 2004. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361706

RESUMO

OBJETIVO: Descrever nova técnica para o implante do anel de Ferrara por meio de incisão única e avaliar segurança e eficácia em pacientes com ceratocone. MÉTODOS: Estudo prospectivo em vinte pacientes com ceratocone, submetidos ao implante por meio desta nova técnica. Critérios de exclusão: boa adaptação a lentes de contato, presença de cicatrizes corneanas significativas, ápice do cone com mais de 65 dioptrias, paquimetria inferior a 400 micra no local da incisão e presença de doenças oculares ou sistêmicas que contra-indicassem a cirurgia. Acuidade visual (LogMAR) e medida do ápice corneano pela topografia foram as variáveis analisadas no pré e pós-operatório. Foram registradas possíveis complicações ou queixas relacionadas às cirurgias. Período mínimo de um ano de acompanhamento. RESULTADOS: A acuidade visual média não corrigida melhorou de 1,045 ± 0,478 (mediana de 1,150) no pré-operatório, para 0,586 ± 0,373 (mediana de 0,500) unidades LogMAR, após doze meses de pós-operatório (p<0,0001). A acuidade visual com correção melhorou de 0,714 ± 0,542 (mediana de 0,500) para 0,264 ± 0,162 (mediana de 0,200) unidades LogMAR (p=0,001). A média do ápice corneano pela topografia variou de 55,9 ± 4,4D no pré-operatório, para 51,5 ± 4,8D após doze meses de pós-operatório (p<0,0001). Após o terceiro mês de cirurgia, todos os pacientes evoluíram com estabilização da acuidade visual. Não houve complicações ou queixas durante o período estudado. CONCLUSAO: O implante do anel de Ferrara, por meio de incisão única, determinou melhora da acuidade visual, sem correção e com correção, e aplanamento corneano significativos no grupo estudado, após doze meses de cirurgia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Ceratocone , Próteses e Implantes , Estudos Prospectivos , Controle de Qualidade , Resultado do Tratamento
4.
Arq. bras. oftalmol ; 67(2): 349-352, mar.-abr. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362268

RESUMO

Os autores relatam o caso de uma paciente submetida a transplante penetrante de córnea por ceratocone que evoluiu com resposta inflamatória exacerbada durante o período pós-operatório, suspeitando-se, inicialmente, de rejeição atípica e intensa ao botão doador. Houve períodos de melhora, seguidos por períodos de piora a cada tentativa de se reduzir o corticóide tópico. Iniciou-se terapia imunossupressora com ciclosporina via oral e altas doses de corticóide tópico, porém, a paciente desenvolveu endoftalmite por Candida albicans com acometimento do segmento anterior do olho e do corpo vítreo, mas sem surgimento de lesões coriorretinianas. Evoluiu de forma satisfatória após três injeções de anfotericina B 5µg intravítrea, cetoconazol 400 mg/dia via oral e clotrimazol tópico de 4/4 horas. Os autores discutem também as principais possibilidades de contaminação da paciente, sendo o quadro infeccioso provavelmente relacionado ao procedimento cirúrgico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Candida albicans , Córnea , Endoftalmite , Infecções Oculares Fúngicas , Ceratocone , Ceratoplastia Penetrante , Ciclosporina , Endoftalmite
5.
Arq. bras. oftalmol ; 65(1): 59-63, jan.-fev. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308689

RESUMO

Objetivo: Análise dos resultados dos dez primeiros pacientes com ceratocone submetidos a implante do anel de Ferrara no Hospital de Olhos do Paraná. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo em 10 pacientes com ceratocone. Os critérios de inclusão foram: intolerância a lentes de contato, acuidade visual sem correção inferior ou igual a 20/100, ausência de cicatrizes corneanas significativas e ausência de doenças oculares ou sistêmicas que contra-indicassem a cirurgia. Acuidade visual (LogMAR), refração e topografia pré e pós-operatórias foram as variáveis analisadas. Os pacientes foram seguidos pelo período mínimo de três meses. Resultados: Das complicações cirúrgicas encontradas, destacaram-se dois casos de microperfuração corneana durante a confecção das incisões para os túneis inferiores, um de extrusão e quatro de deslocamento pós-operatório do anel. A acuidade visual corrigida melhorou de 0,750 Ý0,374, para 0,438 Ý 0,342 (p=0,026). A média da acuidade visual não corrigida no primeiro dia pós-operatório foi de 0,667 Ý 0,447 (n=9), e a acuidade visual final não corrigida foi de 0,562 Ý 0,272. De acordo coma refração realizada após o terceiro mês pós-operatório, cinco pacientes evoluíram com acuidade visual com correção melhor do que ou igual a 0,5 unidades LogMAR. Um paciente não apresentou aplanamento significativo do cone segundo a topografia corneana. Conclusão: O presente estudo demonstrou melhora nos valores pós-operatórios de acuidade visual, refração e topografia na maioria dos pacientes avaliados, em relação aos valores pré-operatórios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Substância Própria , Ceratocone , Próteses e Implantes , Topografia da Córnea , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Prospectivos , Refração Ocular , Acuidade Visual
6.
Arq. bras. oftalmol ; 59(1): 88-91, fev. 1996. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-285325

RESUMO

O tratamento de melanoma maligno de coróide pode ser realizado através de enucleaçäo, radioterapia ou ressecçäo cirúrgica local do tumor, especialmente se o tumor localiza-se na íris, corpo ciliar ou coróide periférica. A ressecçäo local de tumores localizados mais posteriormente, somente se tornou possível com as técnicas mais avançadas de cirurgia vitreo-retiniana. Além disso, a técnica de ressecçäo local tem vantagens sobre a enucleaçäo e a radioterapia na preservaçäo da visäo. Os autores relatam um caso de paciente portadora de melanoma maligno de coróide que iniciava na periferia, atingindo o equador do olho, e que foi tratado com ressecçäo cirúrgica local. A remoçäo do tumor transcorreu sem anormalidades, e no 4§ mês de pós-operatório a paciente apresentava acuidade visual de 20/30, que diminuiu até 20/60 devido a adema macular cistóide. A paciente mantém-se estável desde entäo, e nenhum, sinal de crescimento tumoral foi observado até 18 meses após a cirurgia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Coroide/cirurgia , Melanoma/cirurgia , Pressão Intraocular/fisiologia , Complicações Pós-Operatórias , Reoperação/métodos , Descolamento Retiniano/etiologia , Acuidade Visual/fisiologia
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